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Principais aliados e inimigos de Zeus

Principais aliados e inimigos de Zeus Zeus tornou-se no rei

Principais aliados e inimigos de Zeus

Zeus tornou-se no rei dos deuses após derrotar Cronos e os Titãs na guerra que se celebrizou como Titanomaquia, dando então início ao panteão de deuses olímpicos. Para tal, Zeus conseguiu o apoio de diversos aliados, que se tornariam no seu séquito divino e que continuariam a defender o seu soberano dos rivais que desafiaram o seu poder.

A ascensão ao poder

O primeiro rival de Zeus foi o seu próprio pai, Cronos, deus Titã do tempo e que ambicionava o domínio do universo. Uma profecia teria previsto que Cronos estava destinado a ser deposto por um dos seus filhos, pelo que o Titã devorava todos os filhos ainda recém-nascidos, aprisionando-os na sua barriga. Porém, a sua esposa, Reia, conseguiu poupar o seu filho mais jovem, Zeus, entregando ao marido uma pedra envolta em tecido, fingindo tratar-se da criança. Zeus foi criado em Creta, em segredo, ficando ao cuidado de Amalteia, uma ninfa que é tradicionalmente personificada por uma cabra.

Aliados de Zeus

Quando Zeus atinge a maioridade, está determinado a defrontar o seu pai e todos os Titãs, procurando por isso apoio junto daqueles que também procuram vingança contra Cronos. Ainda assim, a sua primeira aliança foi com a Oceânide Métis, a deusa Titã do bom conselho, da astúcia e da sabedoria, que foi também a sua primeira esposa. Métis oferece a Cronos uma bebida que o faz regurgitar os seus filhos, Hera, Deméter, Poseidon, Hades e Héstia, agora adultos.

Para afastar todos os seus potenciais rivais, Cronos prendeu os Ciclopes e os Hecatonquiros no poço do Tártaro, pelo que Zeus desce até ao Tártaro e liberta-os. Para recompensar Zeus, os Ciclopes oferecem-lhe o poder do raio, que logo se tornou na sua arma mais icónica. Após reunir um considerável apoio junto dos irmãos, dos Ciclopes e dos Hecatonquiros, juntamente com Métis, Zeus convoca todos os seus aliados para o Monte Olimpo, enquanto Cronos e os Titãs ocupam o Monte Ótris. Dá-se então a Titanomaquia, o derradeiro confronto entre Zeus e Cronos que determinou o final do domínio dos Titãs e o início do panteão olímpico. Pode ler mais em https://whoiszeus.pt.

Rivais de Zeus

Após a Titanomaquia, Gaia, mãe dos Titãs e avó de Zeus, ressentiu o modo como os seus filhos foram tratados. Depois de Cronos, Gaia foi a grande inimiga do rei dos deuses, sendo a principal impulsionadora das duas tentativas de usurpação levadas a cabo pelos Gigantes e pelo monstro Tifão – que também eram seus filhos.

A primeira afronta ocorreu no rescaldo na Titanomaquia, uma vez que Gaia convocou os seus filhos, os Gigantes, instigando-os a irem até ao Monte Olimpo e lutarem contra o novo panteão de deuses. Os Gigantes possuíam uma forte vantagem: os deuses não podiam matá-los sem ajuda humana. Por isso, o semi-deus Héracles (Hércules) juntou-se às forças divinas do pai, Zeus, e assim conseguiram vencer os Gigantes.

Não conformada com este desfecho, Gaia uniu-se a Tártaro, gerando uma monstruosa criatura, um gigante com 100 cabeças e asas, com o nome de Tifão. Quando Tifão se dirigiu ao Monte Olimpo, os deuses fugiram assustados para o Egipto, à exceção de Zeus e, nalgumas fontes, da sua filha Atena. Inicialmente, Tifão consegue subjugar Zeus e rouba-lhe os tendões das mãos e dos pés, imobilizando o deus, mas Hermes regressa em auxílio do pai e devolve-lhe os tendões. Restabelecidas as suas forças, Zeus persegue Tifão até à Sicília, onde consegue derrotá-lo com o seu raio.

A fama de Zeus

Zeus reúne várias funções divinas, sendo o deus dos Céus, da Lei e da Ordem, do Destino e da Realeza e aquele que se senta no trono do Monte Olimpo. Nas artes, é retratado como um homem barbado com um físico imponente, empunhando o seu icónico raio, motivo pelo qual é também conhecido como o deus do trovão. Enquanto fundador do panteão olímpico, do qual era soberano, Zeus teve diversos filhos com as suas várias esposas e amantes, entre os quais, o herói Héracles (Hércules), o mítico rei de Creta Minos, os deuses Apolo, Dioniso, Hermes e Ares, as deusas Atena, Perséfone e Ártemis, entre outras divindades.

A importância de honrar Zeus está bem expressa nas fontes escritas: quando os mortais tomavam a ordem natural por garantida e deixavam de prestar culto aos deuses, a ira de Zeus abatia-se sobre a Humanidade. Por forma a garantir a satisfação do deus dos deuses, foram construídos vários oráculos e templos em sua honra, incluindo o templo de Zeus em Olímpia, onde desde o século VIII a.C. se realizavam as competições que deram origem aos Jogos Olímpicos. Neste templo, estaria uma estátua monumental de Zeus, feita em marfim, ouro e pedras preciosas, com 13 metros de altura, da autoria do mestre Fídias, considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo.